Depois da abrir a porta deste canto das palavras, recebi alguns miminhos bons. Obrigado. Junto com os mimos a pergunta in(evitável). Porquê? o porquê de um blogue? Fui dando respostas rápidas sem pensar realmente no instante em que materializei este canto.
Necessidade de dizer por palavras escritas muito do que nao digo de outras formas, talvez...fazer renascer um prazer antigo, partilhar, escrever pedaços de mim, receber mimos! Um pouco de tudo, com certeza.
Com certeza que a escrita é um acto de egoísmo misturado com "vaidade".
Não sou uma pessoa vaidosa, quem me conhece sabe isso, pelo menos no sentido comum da palavra vaidade (associado a imagem, beleza,blabla). A minha "vaidade" resulta da emoção de um trabalho bem feito, no reconhecimento ouvido na boca dos outros.
Hoje estou um bocadinho vaidosa. Obrigada a todos os visitantes, são sempre bem vindos a este Canto das palavras e ao canto lá de casa:)
12 comentários:
Se há coisa que gosto é da minha liberdade, de não ter horários a não ser os do emprego, de não ter mais nenhuma responsabilidade a não ser comigo, de não ter de dar satisfações a ninguém acerca de nada (de tudo?) o que faço. E por isso sempre fui adepto que quando se confia se pode (se consegue) manter um relacionamento à distância, daqueles que não nos “prendem os movimentos” e nos deixam respirar.
Mas…(pronto, lá tinha de vir o mas…)
O problema é quando a distância nos começa a massacrar… quando não se põe em causa o que se sente por estar longe, mas sim quando o facto de se sentir o que se sente começar a pesar por se estar longe. Até convivo bem com isso… mas ás vezes é difícil conseguir não entrar em paranóias. Naquelas alturas cruéis em que de repente parece que temos de tomar todas as decisões sozinhos, em que os dias chegam ao fim e continuamos sozinhos sem ter com quem rir do programa estúpido que está a passar na televisão… sem ter com quem comentar o livro que estamos a ler… e principalmente sem termos quem nos deixe adormecer no seu colo depois de um dia que gostaríamos de esquecer.
Estar longe pode ser tão bom… porque cada reencontro é um “primeiro” encontro… e pode ser tão mau… porque cada encontro tem uma despedida…
Será que aguentavas a um relacionamento assim por muito tempo?
A distância alimenta o Amor?
A saudade consegue manter-nos mentalmente “sãos”?
Consegue um relacionamento sobreviver à distância? Ou será ela mais cedo ou mais tarde um factor de “conflito” até mesmo de paranóia?
Como conseguimos nós manter-nos tranquilos mesmo sabendo que os quilómetros nos separam de quem queremos que esteja sempre connosco?
Ficam estas questões no ar talvez para discutirmos mais tarde...
Gostei imenso do seu texto e das suas questões. Apareça mais vezes por este canto!
ó clarinha! agora tratas os teus amigos por você?
não me digas que, apesar do "Anonymous", não reconheces a criatura?
não conheço ou então não reconheço!!!
eh, eh.
pois eu reconheço!
bem, há sempre a hipótese de eu estar redondamente enganada, e existirem neste mundo de Deus duas criaturinhas muito, mas muito parecidas!
mas não me parece!
Não sei se existem neste mundo "duas criaturinhas muito, mas muito parecidas", mas que lá há coincidências, isso há... :)
e são bemvindas a este canto sportinguista;)
sim. sim. eu também não acredito em bruxas (nem em bruxos), pero que las hai las hai! ;)
PORTO........................
Pelos vistos sou o Anonymous 2... todo o meu texto se deve-se a alguém que me faz sonhar acordado, alguém que me faz sentir que estou vivo, que o mundo é redondo, alguém que me faz ver que o por do sol não é sempre igual, que o dia mais triste e chuvoso, pode ser perfeitamente o dia mais bonito do ano....
Façam-me o favor de continuarem a ser felizes...
sim!
e já agora, anonymous 2, uma vez que parece estar de partida, pelo caminho, se puder, faça o favor de fazer alguém feliz.
:)
Claro... faço todas as pessoas felizes... ou pelo menos tento fazer...
Anonymous 2
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