"A paixão resulta do desejo inato de prazer. O amor do desejo natural de ser feliz. Tens de fazer esta distinção. Se te sentires fraquejar, descobre a tua força interior e percebe à tua volta como o que tens neste momento é belo. Procura dar-lhe novo sabor." in http://eupadre.blogspot.com/
2 comentários:
Dizem ke o amor é uma ilusão, um disparate inventado há milhares de anos, o maior embuste da história da Humanidade.
Dizem que o amor só serve para escrever canções pirosas e vender cartões com ursos abraçados no dia de S.Valentim, que não mata mas mói, porque é apenas uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura..
Define-me o amor, define-me a paixão...
"Anónimo 2"
a "coisa" não será nunca totalmente encerrada no conceito, e o mundo nunca será aprisionado no discurso.
por outro lado, a distinção que o "eupadre" faz desses dois "fenómenos" é simplista, redutora - trata-se de uma racionalização (explicação simplista do que a razão não chega a compreender), uma visão cartesiana do nosso universo interior.
Diz Morin, e eu concordo, que «os conceitos não se definem nunca pelas suas fronteiras, mas a partir do seu núcleo». Distinção e clareza não são caracteres intrínsecos da verdade de uma ideia.
existem situações intermédias entre os conceitos, não existem fronteiras nítidas. nunca se deve tentar definir as coisas importantes por fronteiras porque estas são sempre vagas e interferentes: onde começa e onde termina o "desejo inato de prazer" e o "desejo natural de ser feliz"?
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